Quando um candidato não é aprovado em um processo seletivo para uma vaga de emprego, muitas vezes, fica sem entender o porquê. Imagina que foi algo que falou ou alguma postura que não agradou ao entrevistador. Mas não é isso. Frequentemente, e, infelizmente, cada vez mais, os erros de português têm sido decisivos para a avaliação de um candidato em uma entrevista de emprego.
Para 34% dos recrutadores que participaram de uma pesquisa realizada pelo empresa de recrutamento on-line Catho, erros de português são o principal fator para eliminação de candidatos.
Segundo a pesquisa, erros de português no currículo podem representar falta de domínio do idioma, falta de atenção e displicência. Essa falha na revisão do principal documento entre candidato e entrevistador queima todas as chances de contratação.
Os outros fatores que fazem com que o currículo seja descartado imediatamente são:
- 25% por falta de experiência
- 10% por ausência de objetivos profissionais
- 9% porque os candidatos moram longe da empresa
- 9% por falta de apresentação visual
- 9% por outros motivos
- 3% por não ter formação superior ou cursos complementares
- 1% pelo currículo ter mais de uma página
Para a gerente da Catho, Bianca Machado, o processo de recrutamento começa muito antes da entrevista, ou seja, quando os currículos começam a ser selecionados.
“Em um cenário de grande concorrência, o número de candidaturas para vagas está cada vez maior. É função do recrutador filtrar os candidatos e escolher aquele que se encaixa melhor ao perfil do cargo. Se queimar no primeiro contato por conta de erros de gramática não é perder uma oportunidade de entrevista, e sim várias. O currículo deve receber muita atenção antes de ser enviado ao mercado“, afirma.
O currículo é um documento que deve ser elaborado com todo cuidado, pois é o primeiro contato entre candidato e empresa. Para 75% dos recrutadores, é uma material considerado muito importante no processo seletivo.
Se você tem dúvidas sobre como elaborar um bom currículo, entre em contato conosco. Iremos ajudar.
Fonte de consulta: g1.globo.com